Hora de brincar – pai do amigo 1

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Eu sou o Guilherme, Gui para os mais íntimos. Conheci o Diego no Jardim de Infância e desde então sempre fomos amigos e estudamos, mas só depois de maior que comecei a frequentar a casa dele. A primeira vez em que fui lá foi por causa de um trabalho, uns anos atrás. Era em dupla, tínhamos de produzir um cartaz sobre um deus do antigo egito para a aula de história. Marcamos então de fazer o trabalho na casa dele, à tarde, onde ficaríamos sozinhos e daria tempo para fazer tudo – na verdade, para jogar videogame e terminar o trabalho de qualquer jeito na última hora. Minha mãe me levou para lá depois do almoço e me pediu para ligar avisando quando terminasse que iria me buscar.
No trajeto, entrando no bairro, eu já fiquei surpreso: era um bairo de classe alta, grandes casarões, algo bem diferente para mim, que morei sempre em um apartamento simples no centro. Toquei o interfone e o Diego atendeu, me mandando entrar. O portão eletrônico abriu e pude então ver a casa onde ele morava… que casa! Era um sobrada gigantesco, cheio de vidro, com um gramado enorme na frente, cansei só de andar até a porta da sala. O diego tava ali, de uniforme ainda, como eu.
– E aí, Gui.
– Fala, Di.
– Vei, cê não vai acreditar, meu pai tá em casa – ele falou, fazendo cara feia.
– Ah, vei, sério? – nossos planos de ficar jogando video game a tarde inteira tinham molhado.
– Sim, não sabia que ele ia tá aí. Vamo subir, daí a gente espalha as coisas na cama e a hora que ouvir ele chegando, desliga a TV, que cê acha?
– Maneiro, vei!
Nem tudo estava perdido. Entrei e segui o Diego pela sala de novela. Quando a gente já tava no pé da escada, um homem gritou dos fundos. O Diego revirou os olhos e foi até lá, eu na cola dele. Era o pai dele, o seu Marcio. Quando eu vi como ele era, assustei e senti o rosto esquentar: sempre tinha imaginado a seu Marcio um tiozão de óculos, todo estranho, mas não. Ele era fortão, branco, polaco, tinha uma barriguinha, mas não era do jeito que eu pensava. Ele estava só de calça jeans na cozinha, mexendo na geladeira.
– Oh, você que é o Gui? – ele perguntou pra mim.
– Sim, sim… eu respondi meio tímido, atrás do Diego.
– Pai, a gente vai subir fazer o trabalho, tá?
O seu Marcio pareceu pensar um pouco antes de falar.
– Filho, não prefere fazer ali fora, na mesa da churrasqueira? Mais fresco ali, bate luz. Não gosto que você fique o dia inteiro enfiado dentro daquele quarto, tem que sair um pouco…
Vi os ombros do Diego arriarem, mas ele não desopedeceu o seu Marcio. Soltou um ‘tá’ emburrado e me falou pra ir na frente que ele iria subir pegar o resto das coisas para fazermos.
– É por aqui, Gui. – o seu Marcio falou, indicando para eu segui-lo, o que eu fiz. Ele saiu pela porta da cozinha para o quintal e novamente fiquei surpreso: uma piscina enorme ocupava quase todo o espaço entre a casa e a área da churrasqueira, nos fundos.
– Pode indo para lá, o Di já vem – balancei a cabeça e segui.
(Fiquei vendo aquele garoto caminhando todo tímido pelo quintal, a bundinha empinada no shorts de uniforme, as pernas lisinhas, imaginando aquele corpinho jovem peladinho no meu. Assim que o vi na porta da cozinha, corado, me olhando, um plano surgiu na minha cabeça. Teríamos bastante tempo livre aquela tarde e achei que valia a pena arriscar.
O Diego desceu do quarto dele com a mochila e uma sacola de material de papelaria e foi se encontrar com o amigo. Eu subi para o meu quarto, a rola dura apertada no jeans sem cueca. Planejava vestir a sunga e pular na piscina enquanto os meninos estudavam, para testar o garoto, mas no meio do trajeto tive uma ideia melhor. Fui até o quarto, peguei a sunga mas desci de volta. Contra a minha vontade, deitei no sofá e esperei.
Fiquei deitado enrolando, esperando o tempo dos garotos fazerem o trabalho. Lá pelas tantas, peguei a cueca, enfiei no bolso da calça, ajeitei o volume da rola meia bomba e abri o botão do jeans, deixando o cós caindo e mostrando uma porção dos meus pelos. Nada demais, mas o suficiente. Então fui ver como os garotos estavam.)
Como não tínhamos opção, eu e o Gui resolvemos fazer o trabalho. Para nossa surpresa, não era nem difícil nem trabalhoso. Colamos umas imagens, fizemos uma margem e na hora que seu Marcio apontou na porta da cozinha a gente já estava acabando. Afinal, ia dar para jogarmos bastante. O Di estava terminando de escrever quando seu Marcio chegou perto. Quase caí para trás quando vi: ainda de calça jeans, o botão estava aberto e um punhado de pelos castanhos pulavam dali, sem cueca. Tentei evitar olhar mas não consegui. Junto com os pelos, comecei a reparar no seu ‘negócio’ marcado no jeans apertado e fiquei assustado.
– E aí, garotos, acabando? – ele perguntou.
Levantei a cabeça para olhá-lo e novamente senti meu rosto esquentando. O Di continuou abaixando escrevendo e só resmungou "sim". Seu Marcio sorriu para mim e passou a mão discretamente sobre o ‘negócio’ dele marcando na calça.
– Bom, acabem logo, vou entrar na piscina, daí vocês vem junto – ele respondeu.
Seu Marcio então rumou para o banheiro atrás de mim. Pelo canto do olho, vi que ele entrou, acendeu a luz mas não fechou a porta. Tirou uma sunga do bolso, colocou na pia e virou de costas para a porta, para mijar. Desviei o olhar e fiquei escutando o barulho, até parar e eu arriscar olhar de novo. Se antes eu estava assustado, agora eu quase caí do banco: seu Marcio estava pelado, o negócio dele gigansteco duro balançando enquanto ele vestia a sunga. Ele me viu olhando, deu um sorriso e aperto seu negócio agora tampado.
– Hora de brincar, garotos!

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