A Professora da Favela

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Quando eu ainda fazia o meu curso normal no renomado instituto de educação Carmela Dutra, num determinado período comecei a estagiar. E estava muito empolgada, seria a primeira professora da família e além de encher meus pais de orgulho, e modéstia aparte, as ruas de nosso bairro de beleza com aquele meu impecável e imponente uniformezinho completo, cheia de ansiedade, não via a hora de começar a lecionar para aquelas crianças. E depois de tudo acertado, eu seria enviada para uma escola ou melhor um daqueles muitos ‘Cieps Brizolões’ espalhados pela cidade afora. Até aí tudo bem se não fosse pelo fato do mesmo se localizar em um dos mais perigosos complexos de favela da zona norte da cidade. De cara não gostei nada da ideia! Aquele lugar era muito ‘falado’ pela sua violência. E não só na minha região ou cidade, mas também no Brasil todo! E tudo o que eu sabia sobre ‘comunidades’ era o que eu via em notícias geralmente ruins que eram veiculadas nos noticiários ou por algumas ‘letras de rap’ que meu irmão mais velho adorava ouvir. Mas vendo que não tinha jeito e não havia vaga em nenhuma outra escola, não tive outra saída a não ser me conformar, pegar a minha medalinha de Santa Teresa D’Ávila, a protetora dos professores, respirar fundo e como diz no hino de nossa classe: ‘avante normalista’! E no primeiro dia, seguindo por aqueles becos e vielas, totalmente apreensiva, meus preconceitos somados ao total pavor que aquele lugar me provocava, faziam como se eu estivesse passando numa espécie de ‘túnel do terror’. Aquele chão acidentado e batido empoeirando e sujando meu lindo meião rendadinho, aquele lixo todo quase espalhado por aquelas ruas ou melhor, ‘ruelas’ com porcos e galinhas envolta, aquelas casas sem reboco e aquele ‘funk’ num volume ensurdecedor incitando coisas das mais hediondas como até mesmo ‘estupro’! E eu paramentada com aquele meu uniformezinho cheio de borogodó, aquele blusão de manga comprida, branco, um cintinho azul sobre sua barra e aquele perigosamente vaporoso saiote azul-marinho e frisadinho com aquelas pregas-facas e que mais parecia um daqueles papéis que acompanham aqueles brigadeirozinhos de festa…! Tomei aquelas obscenidades todas que eram cantadas naquela ‘música’ como uma espécie de ‘mal presságio’ de alguma coisa terrível que estava iminente para me acontecer. Meu medo não era só de um ‘Comando Vermelho’ ou seja lá de que cor que provavelmente existia naquele local, mas também de alguns ‘policiais corruptos’ que poderiam me enquadrar e me fazer uma revista totalmente desrespeitosa passando suas mãos em minhas coxas ou me levar para algum lugar onde me fariam chupar o cano de suas pistolas, seus pênis ou até me estuprar com os seus cassetetes. Minha fértil imaginação adolescente não colaborou em nada comigo naquele dia, mas graças a Santa Teresa D’ávila, fora alguns ‘beijinhos’ e outros gracejos que me eram jogados de algum bar daquele, correu tudo bem! ‘Beijinhos’ ou assovios, mais uma vez modéstia aparte, seriam inevitáveis mesmo! Para piorar um pouco mais as coisas para o meu lado naquela situação, eu sou negra ou seja, um alvo em potencial para o gosto de qualquer favelado daquele que logo se identificaria com a minha raça que também era a de muitos ali. Mal comparando, eu parecia muito com aquela personagem ‘Sophie’ da novela Velho Chico! Eu até lembrava muito como eu era quando eu via a mesma na TV, tirando alguns detalhes como eu ter sido um pouco mais cheinha e ter a bundinha mais arrebitada! E mais uma vez modéstia aparte, eu era uma verdadeira ‘Princesa Ashanti’! Eu só tinha 17 anos, cabelo com permanente, seios fartinhos, coxas perigosamente evidenciadas pelo saiote ‘plissadíssimo’ daquele meu uniformezinho ‘de gala’ e como eu já disse, uma bunda que tenho que admitir, uma verdadeira e empinadinha ‘protuberância anal’ que nem preciso falar mais nada! Chegando na sala após subir todas aquelas rampas do interior daquele Ciep que eles chamavam de ‘ruas’, ao adentrar a mesma fui muito bem recebida por aquelas alegres crianças carentes trajando aquela camisa amarela com o desenho dos contornos da bandeira do Brasil ‘pela metade’ estampado e que após toda aquela amistosa apresentação e os deveres que lhe passei, logo começaram a me chamar de ‘Tia Tâninha’. Tudo estava indo muito bem até chegar aquele ‘capêta em forma’ de gente chamado ‘João Kléber’ ou ‘Joãzinho Paranga’ como era conhecido naquela localidade. Ele era temido por todos os outros alunos, tanto menores como até mesmo os maiores do que ele. Era o terror daquele Ciep, aquele marginalzinho! Ele chega atrasado usando aquele boné de marca que em nada combinava com o resto do uniforme da escola e ainda cantando aqueles funks horrendos. Simplesmente sai invadindo a sala sem sequer falar comigo ou se explicar pelo seu atraso. E parada de cara fechada para ele mantendo minhas mãos na cintura vendo aquilo apesar de também me espantar com a petulância daquele moleque ou melhor, pivete, saio da minha mesa, o pego pelo braço e o levo até a porta para fazê-lo entrar de novo, mas dessa vez de uma forma bem mais educada que a de antes. Ele me faz uma cara que era ao mesmo tempo de desdém e deboche, mas vendo a minha ‘cara feia’ para ele, o mesmo me obedece e só assim pode acabar de entrar na sala. Mas no momento que aquele pivete chegou, a minha aula junto com o meu dia quase que acabou, pois ele que se sentava lá no ‘fundão’ ficava de conversinha com os outros, cantando aqueles funks dos mais obscenos em voz alta e demonstrando muita falta de respeito com a minha presença ali e que era praticamente ignorada por ele. Ele não era exatamente uma ‘criança’ como os seus demais coleguinhas. Aquele infeliz já tinha os seus 14 anos, quase a minha idade e ainda estava no primário! E isso com certeza se devia ao uso de drogas de todo o tipo e que fatalmente afetaram o seu cérebro, impedindo que o mesmo se desenvolvesse como os das demais crianças. No fundo no fundo dava até pena, mas nos meus primeiros contatos com ele, o que eu tive mesmo era vontade de esganá-lo. Quando já não dava mais, tive que mandá-lo para a secretaria, coisa que ele quase não fez, chegando até a me ‘peitar’. Mas quando um professor de uma sala ao lado ouviu o alvoroço, o mesmo veio em meu socorro e me ajudou a levar aquele pivete para a sala do diretor. Horas depois já em casa, me aconchêgo no colo de meu velho pai, ainda uniformizada para lhe contar como foi o meu dia. Ele como a minha mãe era só orgulho e com isso eu me esforçava o máximo para não demonstrar o desânimo que eu tinha por ter que lecionar numa área tão conflagrada como aquela. No dia seguinte, lá estou eu mais uma vez seguindo por aqueles becos e como se não bastasse as ‘pirocadas’ que minha bundinha arrebitada levava sob aquele leve tergal de minha sainha no ônibus que eu precisava pegar para ir até lá, a rotina de gracejos também se seguia. Mas dessa vez a coisa tava ficando mais assustadora, pois finalmente ou infelizmente com aquilo que mais se espera de se encontrar em lugares como aquele, eu já estava me deparando. Os bandidos ou os ‘meninos da boca’ como os moradores daquele local os chamavam. Jovens e até crianças fortemente armados ‘até os dentes’, andando de um lado para o outro com fuzis maiores do que eles, mochilas, radinhos e até mesmo uma ‘correia de balas’ envolta do pescoço um deles levava! Aquilo era assustador! Mas mesmo suando frio tentei manter minha postura, não olhando para ninguém ali e seguindo em frente. Eu não os encarava, mas deu para ver que alguns eu até já havia chegado a ver lá pelas ‘ruas’ do Ciep e outros mais safados ou ‘chapados’ de qualquer coisa, quando se depararam comigo naquele uniformezinho de gala completo, parecendo um grande e para eles apetitoso ‘brigadeiro de festa ambulante’, é óbvio que não me ‘pouparam’ e me ‘fuzilaram’ com vários gracejos e dos mais grosseiros. Aqueles pequenos meliantes diziam coisas do tipo: ‘Ah, isso lá no meu barraco’, ‘pendura essa saia aqui no meu cabide’, ‘querendo limpar essa bunda, fala aqui comigo, ô macaca’! O bandidinho nojento que disse isso, o fez esfregando o seu pau sob a bermuda quase o botando para fora. E ele também me xingou de ‘macaca’ apesar de também ser negro! Isso me indignou e espantou ao mesmo tempo, me dando vontade de ir lá e virar a mão na cara dele. Mas não era louca de fazer isso, pois eu sabia muito bem onde é que eu estava e assim me segurei bastante e segui para o Ciep fingindo que não havia ouvido nada daquilo tudo que aqueles delinquentes me disseram. Mas lá no Ciep também me deparo com mais vagabundos que sem fazerem parte da escola, se reuiniam na subida da rampa aguardando para poder verem as calcinhas das professorinhas que ali passassem. E assim que passo, eles da forma mais descarada, chegaram a se abaixar por de trás de mim para poder ver alguma coisa, e quando viam, ainda me deixavam ouvir os seus cafajeste comentários sobre a minha peça íntima; coisas como a cor, o tamanho e tal! Meus pais me alertavam muito sobre o comprimento daquela minha sainha, mas mesmo aquelas que eu tinha e que chegavam até o joelho não impediam nenhum daqueles assédios. Já na sala de aula apesar do stress, segui passando os deveres no quadro até ser interrompida pelo tal do ‘Joãozinho Paranga’ que mais uma vez chegava atrasado; mas dessa vez, resolvo não repreendê-lo já sabendo que aquilo ali era um ‘caso perdido’. Ele continuou com sua rotina de ficar conversando e cantando os seus funks em voz alta sem ligar para as minhas repreensões, até que de repente, estranhamente se silencia. Eu me espanto com sua atitude e de lá do quadro, me volto para ele que fazia uns movimentos bem estranhos mantendo a sua cartilha aberta contra o seu corpo naquela carteira, onde se sentava, como se tentasse esconder alguma coisa que ele estava fazendo ali. E aquilo era muito estranho mesmo, pois aquele pivete fazia aquilo me fitando na altura de minha saia e pernas. Eu tentava me concentrar escrevendo no quadro e falar com o resto da turma sobre o dever, mas aqueles movimentos do Joãozinho me intrigavam muito. A cara que ele fazia parecia que ele estava com um grande apetite de alguma coisa e se deliciando com os gestos que fazia. E foi quando a ‘ficha caiu’ e não tive dúvidas, aquele bandidinho estava se masturbando ali mesmo e ‘para mim’! Eu tinha que ir até lá tirar aquele livro dali, dá-lhe um espôrro, levá-lo para a secretária e até dá-lhe uma suspensão, mas na verdade eu fiquei foi ‘paralisada’ com aquela cena hisdrúxula com a qual eu estava me deparando. Aquele neguinho safado seria o meu terror naquele Brizolão! E no final da aula naquele dia voltei para casa pensativa a respeito e já com um receio muito grande de continuar ali naquela escola. E nos dias que se seguiram, conforme eu suspeitava, o que eu temia aconteceu. Aquele marginalzinho começou a me infernizar ainda mais naquela escola. Todos os dias eu era obrigada a apagar do quadro negro uma imensa sigla da facção criminosa que dominava aquele local e que com certeza era pixada por aquele pivete que dava um jeito de chegar ali antes de todo mundo e fazer aquilo. Ele também havia me dado um apelido: ‘Tia Tâniajura’, uma brincadeira que ele fez com o meu nome que é Tânia juntando-o com o do inseto ‘tanajura’ por causa de minhas ancas rechonchudas e arrebitadas. E volta e meia eu também encontrava pixações no quadro com esse nome e Bilhetinhos com ameaças de morte ou estupro deixados na minha mesa. Esses bilhetes eram escritos num péssimo português, só podia ser ele que era o mais burro ali! Alguns vinham com ilustrações nas quais ele desenhava algo como um imenso pênis entrando na bunda de uma tosca caricatura vestida num uniformezinho de normalista idêntico ao meu. Ele também chegava a jogar lápis ou borrachas próximos a mim para poder ter uma desculpa para se abaixar próximo a minha saia e assim também conseguir ver a minha calcinha. Numa outra extrapolada de seus abusos, ele fez uma ‘brincadeira’ envolvendo um outro moleque também mais velho, mas de uma outra turma, na qual os dois cinicamente ficavam de pé, cada um num canto da porta e assim toda a vez que eu chegava a escola ou voltava do recreio me via no dilema de ter que passar entre eles, coisa que se eu fizesse seria fatal e inevitavelmente sarrada ou encoxada por um ou outro. Eu sempre ensaiava alguma discussão, mas geralmente atrasada, apesar de estupefata com tudo aquilo, acabava desistindo e assim passando entre eles sendo rápida e ‘frotteuristicamente’ enrabada, chegando a ter até a minha saia presa ao zíper da calça que um deles chegava ao cúmulo de manter meio aberto. Eu tinha muita vontade de reagir diante daquilo tudo, mas o problema era que além de todo aquele complexo de favelas, aquele marginalzinho também me causava arrepios! E como se não bastasse, corria um boato de que o mesmo era um dos muitos filhos de um perigoso traficante que seria o dono das bocas daquela comunidade, conhecido como ‘João Grandão’. E não só esse, mas vários outros boatos a respeito daquele marginalzinho também corriam, como o boato de que o mesmo havia engravidado a mãe de um coleguinha que havia ido a secretaria reclamar dele, e também um boato de que ele havia sodomizado uma assistente social de uma ONG suiça que havia demonstrado interesse em adotá-lo. E isso só piorava a minha situação ali. No outro dia, retomo a rotina de mais uma vez apagar a pixação da sigla daquela facção deixada na lousa e de aturar os desaforos daquele bandidinho. Vou seguindo com a aula, virada para aquele quadro negro e tudo seguia tranquilo. Até que num dado momento, aquilo que talvez fosse a pior coisa que aquele pivete duma figa poderia me fazer, ele fez. Ao se aproximar sorrateiramente por de trás de mim, aquele filho da puta levantou a sainha do meu uniforme na frente da turma toda e se virando para eles ainda teve a audácia de dizer de uma forma bem cafajeste e odiosa: -Aí galera, quem tá afim duma rabada?! he he he. E Nesse dia eu estava como uma lingerie fio dental tipo ‘safari’, de zebrinha. Nossa…que vergonha! A turma toda riu. Mas na mesma hora, enfurecida com aquilo estapeo a mão dele fazendo com a que a mesma se soltasse da barra da minha saia e parto para cima do mesmo como se fosse espancá-lo. Dou-lhe um baita safanão lhe xingando de bandido entre outras coisas, e quando as coisas começavam a ficar mais tensas entre nós dois, todos os outros alunos ou tentaram nos separar ou chamar o professor da sala ao lado para apartar a briga que já estava se dando ali. Aquilo foi um quiproquó danado que rendeu em muito choro da minha parte e alguns dedos na minha cara, xingamentos de puta e ameaças de que ‘iria comer a minha bunda’, da parte daquele delinquente. Mas isso tudo também acabou lhe rendendo uma bela suspensão. E nos dois dias já sem aquele marginal, a aula correu às mil maravilhas! Era mais do que claro que ele era o problema! Todas aquelas crianças apesar de serem de ‘comunidade’, eram bem comportadas e também pareciam gostar de mim. O tempo passou e quando bateu ‘cinco e pouca’ da tarde, o sinal tocou. Me despedi de todas as crianças com aquela costumeira e meiga fila de beijinhos da qual eu nunca deixava aquele marginal do João Kléber participar, sempre me esquivando dele. Ainda fiquei na sala sozinha olhando alguns trabalhinhos dos alunos em minha mesa. A escola parecia estar vazia, minha sala era a última daquele andar e isso reforçava ainda mais essa minha impressão. E é quando escuto alguns passos, vozes e garagalhadas vindas do corredor. As paredes das salas de aula dos Cieps no lado do corredor eram pela metade. Pareciam ‘muros’ ou seja não chegavam até o teto e com isso, você, além de ouvir perfeitamente o que se passava no corredor também podia até ver alguma coisa lá do outro lado dependendo de sua altura. E quando olho sobre aquela parede ou ‘muro’ que dividia a minha sala do corredor, me espanto ao ver objetos que pareciam muito com canos ou pontas de fuzis ou qualquer arma pesada que fosse, sendo empunhadas se mexendo. Mas antes que eu pudesse tomar qualquer atitude como chamar alguém ou fugir, a sala acaba sendo invadida por um monte de bandidos fortemente armados que ao lado do tal ‘Joãozinho Paranga’ de uma forma bem ameaçadora se aproximam de mim me impedindo: – Ô neguinha vai aonde com essa pressa toda?! he he he Me pergunta um deles em tom de deboche enquanto me segura. -Ô Jãozinho, a tua professora é esse parangolê aqui…?! -Gostosa, hein…?! he he he Ele se vira para o Joãzinho e pergunta levantando um pouco da minha saia enquanto apavorada tento impedí-lo tirando sua mão dali e lhe pedindo que ele me deixasse ir, também tentando inutilmente passar a força por entre eles. E nisso, ele já muda o seu tom, e me segurando com mais força, aos safanões me diz: – Escuta aqui, ô crioula…tá ligado quem sou eu?! – Meu garoto reclamou que tu tá impedindo ele de estudar, é isso mermo?! Nesta hora, soluçando chorosa, me mantenho de cara virada enquanto fito o cínico Joãozinho que se encontrava do outro lado. Nisso, um outro bandido também próximo de mim com a barra da minha sainha nas mãos, ficava esfregando a mesma com a ponta dos dedos. O bandido que me ameaçava que era nada mais do que o famoso ou famingerado ‘João Grandão’, dono daquela comunidade, me apontando uma pistola que parecia banhada a ouro, me manda abrir a boca, e chorosa não vendo outra alternativa, faço o que aquele meliante manda. E ao fazê-lo, aquele nojento dá uma baita cuspida dentro, me fanzendo engolir em seguida. Minhas coxas também eram bem bulinadas com mãos e cano de fuzis ou pistolas, e não demora acabo sendo levada até a minha mesa onde sou debruçada e tenho minha sainha levantada. -Olha o tamanho dessa jaca, bandido! he he he -Isso tá perdendo tempo sendo professora, ela ganharia muito mais sendo puta, tá ligado?! he he he O tal João Grandão diz para os demais enquanto me imobiliza contra a mesa com uma das mãos e me estapeia e alisa minhas ancas com a outra. Todos eles demonstrando estarem bem excitados, também comentavam a respeito de meus ‘dotes’. Falavam o que iriam fazer comigo e incentivavam o seu patrão a me estuprar. E é nessa hora que ele se encostando mais em mim, se aproxima de meu ouvido enquanto estou de cara contra aquela mesa e diz: -E aí neguinha, já cagou pra dentro…?! he he he E continua: – O motivo de eu colocar os meus menino na escola é para que eles não cresçam, virem bandidos e indo pra dura tenham que passar o que você vai sentir agora…! he he he Nesta hora sinto aquela minha calcinha cinza com estampa ‘houndstooth’ que eu adorava, ser arrancada e no pouco que consigo movimentar a cabeça, ao rapidamente olhar para atrás, não acredito quando vejo aquele facínora nojento enfiar até dois de seus dedos no meu cuzinho, retirá-los e chupá-los saboreando das minhas ‘breubas’. -Hummm…tá bem no ponto essa galinha preta! he he he Ele diz de uma forma bem odiosa para os demais e continua: -Atenção bandidage, o Grandão aqui vai ensinar uma lição pra essa professorinha de merda, mas fiquem suaves que geral tamém vai ter a sua vez, tá ligado?! he he he Ele diz para os demais e ao se aproximar mais uma vez de meu ouvido para debochar de mim, ele soprando a língua entre os lábios reproduz uma onomatopéia que simulava um ‘peido’, e assim começa a impiedosamente entochar ‘o que pôde’ de toda aquela rolona preta que deu pra sentir que era bem grossa e ‘veiuda’, no meu ânus adentro. Imobilizada não só por ele, mas por outros bandidos, e com minha boca tampada pela mão do mesmo, o meu desespero e meus apelos feitos em grunhidos eram completamente ignorados por aquele facínora que se deliciava com suas entochadas que acompanhadas por vários tapas que ele também me dava nas ancas, seguiam ainda mais fortes e profundas. -Come o cu dela mermo, patrão! -Estrupa essa macaca! Diziam os outros bandidos incentivando aquele canalha a me sodomizar. Estes que ficavam de fora, além de incentivar o ‘patrão’ deles a me entochar com aquele ‘chouriço veiudo’, também se masturbavam com a cena, se mostrando ansiosos para também terem a chance de me ‘devorarem’. Eu estava imobilizada, mantida com a cabeça deitada contra a mesa, não havia como eu me mover para olhar envolta, mas eu sabia da punheta coletiva que era tocada ali, por causa do cheiro insuportável de ‘peixe morto’ que começou a tomar aquela sala e do ‘abre e fecha’ daquelas cacetas cujo tesão ou ‘sanha’ daqueles bandidos por ser tão grande, fazia com que o mesmo produzisse ruídos. Os comentários, as bulinações e todas as intenções eram no meu ânus. Eles pareciam só querer o meu cu. Com certeza deveriam ser em sua maioria ex-presidiários e isso só aumentava o meu desespero. É quando finalmente, João Grandão goza abundante e escandalozamente. E ao fazê-lo, ele resolve dar a vez para o seu filho, Joãozinho. Eu não pudia acreditar naquilo, apesar de ser um bandidinho ordinário, ele ainda era um de meus alunos; aquilo era um verdadeiro pesadelo! -Não, João…não faça isso…ugh… você é meu aluno, não faz isso com a tia…argh! E quando eu falo ‘tia’, todos começam a rir e mais uma vez tenho a boca tampada, mas dessa vez com a pistola do João Grandão que é enfiada e mantida nela. E nisso o Joãozinho veio. Ele só tinha 14 anos, mas talvez por ser negro, deu pra sentir que sua pica também era bem grossa e grande como a do pai. Ele era só uma ‘criança’, mas me enrabou como um ‘garanhão adulto’, coisa de fazer ‘barulho de atrito’ do choque entre nossas coxas ou do seu saco na entrada de meu ânus. -Esse é o meu garoto… quero vê merda no pau, vamo lá! Aquele odioso bandido do pai dele o incentivava ao vibrar bastante com os demais enquanto aquele pequeno facínora mascava e repuxava a barra de minha sainha ao me enrabar com força conforme ele fazia. E quando ele ‘termina’ ele é bruscamente ‘arrancado’ por alguém, que era mais uma vez o tal do João Grandão: -Tá bom neguinho, deixa um pouco pa mim… o pai quer mais um pouco desse cu! Ele diz. -Ô patrão mas e eu?! Protesta um outro bandido que já se preparava para me atacar. E um tanto indignado com o protesto do comparsa, o tal João Grandão lhe diz: – Ô, quem manda nessa porra sou eu…! – Não como um cu gostoso assim desde que eu tava lá naquela dura, tá ligado…?! – Fica de boa aí que eu já falei que geral vão ter a sua vez! Este bandido odioso ainda me perguntava se eu queria fazer parte da ‘famílai CV’ como mulher dele. E também dizia que todas as mulheres daquela comunidade tinham filhos com ele. Segundo o mesmo aquelas coitadas eram traçadas assim que seus maridos seguiam para o trabalho, onde eram submetidas as taras e sanhas até dos ‘soldadinhos mais rasos’ do movimento. Quem quisesse abrir algum estabelecimento, colocar alguma instituição, ONG ou até mesmo uma igreja naquela comunidade tinha que ter o ‘aval’ de João Grandão ou entregar alguma mulher envolvida com o tal projeto para se deitar com o mesmo. O bando de João Grandão não era o que no tráfico chamam de ‘cria’ daquela localidade e logo ele não tinha qualquer respeito com todo aquele povo. Por isso que numa das apresentações dos alunos durante minhas aulas eu notei que muitos possuiam ‘meio irmãos’, provavelmente filhos bastardos de alguns daqueles facínoras que ali me curravam. E após dizer tudo isso, ele seguiu também com fortes estocadas que eu já não aguentava mais. Maldita hora que fui ficar naquela escola… por que eu não bati o pé lá no DEC ou sei lá?! E a exigência de eu ir para aquele lugar com aquele uniformezinho de gala, a mais rodriguiana, ‘frufru’ e ‘borogodenta’ das paramentas ‘do Carmela’…! Desde o princípio eu sempre achei que aquilo era como se jogar aquela linda ovelhinha que eu era num verdadeiro covil de lobos no cio! Por que não colaram logo um papel nas minhas costas escrito: ‘me enrabem tarados’?! Eram os pensamentos que também me atormentavam. – Uuuh…tá gostando, neguinha… quer mais do meu lete, hã…?! -Cê tá pensando que é o quê…?! – Só porque anda por aí, toda metida nesse uniformezinho, com essa sainha cagada, isso faz de você melhor que as neguinha daqui, hã…?! – Que choradeira é essa…?! – Já sei… cê nunca experimentou um chouriço, né…?! -Tá acostumada com aqueles branquelinhos lá da pista onde cê mora, né…?! – Fica suave…esse teu rabão e o meu pauzão foram feitos um para o outro…he he he! – Você é uma neguinha igual as daqui da área, tá ligado…?! – Se liga então que eu vou te engravidar igual a elas, sua professorinha de merda…uuuuh! Aquele crápula ‘vomitava’ de forma sussurrante em meu ouvido enquanto se mantinha em cima de mim repartindo minhas ancas com aquela trolha veiuda! Aquela curra que já parecia não ter fim, iria continuar. Os demais se acabando na punheta e já tirando suas camisas, se preparavam para me atacar, quando o João Grandão temendo que aparecesse algum funcionário ou alguém que fosse e pudesse assim ‘sujar’ para eles, decide parar e mandar os demais seguirem comigo ou melhor, me carregar para um esconderijo num barraco que era um pouco próximo daquela escola. E assim, sendo carregada por eles saímos da escola pela favela afora. Lembro que no caminho ainda teve um deles que ao botar o seu pau para fora enquanto me carregava com os outros, me obrigou a segurá-lo e até masturbá-lo no caminho. Algumas pessoas que se encontravam na rua, ao me verem gritando e me esperneando enquanto era levada por aqueles bandidos, ou abaixavam suas cabeças ou fechavam suas janelas não querendo se meter com aquilo que para eles era mais um ‘assunto do movimento’ do local. E já no barraco, sou colacada sobre um colchão que fora estirado naquele chão, e ali tenho o meu blusão, o cintinho que usava sobre a barra do mesmo e todo o resto da roupa, retirado por várias mãos daqueles marginais. E não demora já começo a ser comida por cinco de uma vez tendo a xoxota comida por um sobre o qual eu me mantinha, a bunda por outro que vinha por cima de mim, chupando outro que se mantinha na minha frente e masturbando outros dois, um em cada lado. Nesta hora o odioso Joãozinho se chega no meu ouvido enquanto eu me mantinha de olhos fechado mamando forçadamente uma daquelas jebas e diz: -Não falei que ia te comer, Tia Tâniajura?! he he he Nisso, ele tira o moleque que eu mamava da minha frente e me força a mamá-lo também. – Mama, anda! -Isso, me engole com essa beiça…aaaah… he he he! Ele diz em tom de ordenança e deboche! E assim toda aquela Sodoma seguiu. Minha xoxota também foi bastante esbeiçada. Aqueles bandidos pareciam terem sido escolhidos a dedo para me traçar, pois eram bem insaciáveis e possuíam rolas imensas, robustas, veiudas, retas, tortas tanto para um lado quanto para outro, invergadas como uma banana ou gancho e cujas cabeças pareciam até ‘cogumelos ou bolas de bilhar roxas’. Aquilo para mim foi o maior dos tormentos enquanto para eles, a maior das delíciais, pois eu por ser uma moça de família, não tinha uma vida sexual muito ativa e nem era muito de balada e com isso, tanto a minha xoxota quanto o cuzinho eram apertadíssimos. A droga também rolou solta e quando os meus gritos já eram muito altos, alguém ligou um funk em algum aparelho de som que existia ali para poder ‘cobrir’ os meus gritos. Os bicos de meus peitos que mais pareciam duas ‘chupetinhas’ de tão durinhos na época foram quase arrancados, pois eles não só os mamava, mas também os mordiscava. Eles cheiraram pó sobre o meu meu dorso e muitos ficaram bem ‘doidões’. Eles diziam que eu podia gritar e espernear bastante que nada pegaria pra eles que até engravidar a última diretora do Ciep, uma mulher de 50 anos, eles já engravidaram e que o bundão cheio de celulites da nova diretora estava na ‘bola da vez’ deles. Eles também disseram que mulheres de PMs, loiras lindíssimas, também lhes recorriam quando seus maridos estressados com o seu árduo trabalho de polícia ‘não davam conta do recado’. Apesar de se deliciarem me currando como eles me curravam, eles também pareciam me odiar por eu ser negra, ser professora usar aquele uniformezinho tão engomadinho e por não fazer parte daquela comunidade. E dentre outras coisas, também era por isso que eles faziam tanta questão do meu cuzinho que eles tanto socavam de fazer barulho de atrito, afinal, segundo eles, enrabar uma ‘neguinha besta’ como eu era um ‘ponto de honra’ dentro de seus ‘códigos bárbaros’. Apesar de todo aquele ataque, de vez em quando eu conseguia olhar para a porta ou janelas daquele barraco, onde também podia notar que alguns outros molequinhos da favela ficavam olhando e se deliciando com toda a minha curra. Eles eram bem mais novos que os bandidinhos que me curravam, mas mesmo assim se masturbavam e até perguntavam se poderiam participar. Até que num dado momento, alguns daqueles bandidos recebiam chamados em seus rádios-comunicadores e assim saíam para cuidarem do ‘movimento’. Outros, inclusive o próprio chefão que já era um pouco maduro, saíram por não darem conta do meu ‘borogodó’ mesmo e outros que já estavam bem doidões já começavam a desfalecer, incluindo o João Kléber. E foi quando eu aproveitei para pegar minhas roupas e fugir dali. Só deu para pegar o blusão e a saia, e assim, mesmo, descalça e com a pernas ainda bambas e cheia de sêmen escorrendo, saio daquele cativeiro, e com o auxílio de alguém que encontrei na rua ainda naquela hora que já era bem tarde, segui até a saída daquele lugar horrível, correndo é claro, e tomando um taxi que por sorte passou naquele momento, na pista próxima dali. O taxista, muito simpático ao ver o meu estado até se ofereceu para me levar a um hospital, mas eu disse que estava tudo bem e que eu só queria mesmo era chegar em casa. Chegando em casa inventei qualquer história para meus pais e meu irmão apesar de demonstrar está nitidamente abalada e machucada, disfarçando tampando a boca para que não sentíssem todo aquele meu ‘bafo de porra’, disse que havia sofrido um assalto. Naquele tempo, telefone celular ainda era meio que coisa de ‘rico’, e assim, eu não tive como me contatar nem nada. Mas meus pais que já estavam mais do que preocupados chegando até a acionar a polícia, acreditaram na história que eu inventei e disseram para que eu fizesse queixa, mas eu resolvi deixar para lá. Contei a verdade para algumas colegas mais próximas, as mesmas também me incentivaram a prestar queixa, mas como aquele complexo de favelas era um dos mais perigosos da cidade e não era tão longe assim da minha casa, eu temi muito e resolvi deixar tudo para lá. Resolvendo apenas mudar de escola, mas dessa vez tive que ‘bater o pé’ para conseguir isso que quando consigo apesar do trauma continuo a dar aula, mas numa escola já num outro bairro. Pouco depois descubro que para minha maior infelicidade acabei engravidando de um daqueles facínoras e assim ‘apertada’ pelos meus pais, tive que contar o que houve. Eles se chocaram, mas também me apoiaram bastante e como são de formação cristã, não me deixaram abortar aquela criança que na verdade era um inocente naquilo tudo. E assim sendo, fui ter minha filha na própria maternidade que era ligada a meu colégio. Toda aquela tristeza ao me lembrar da forma como a mesma foi gerada, se converteu em alegria quando dei de cara com o primeiro sorriso que a minha linda neguinha me deu. Todo aquele trauma já foi superado e hoje Whitney tem 15 anos e está no seu primeiro ano também lá ‘no Carmela’, o mesmo instituto onde eu estudei. Eu não segui com a carreira de professora, mas incentivo muito a minha linda professorinha a continuar. Ela é viciada em funk, talvez por ‘herança’ de seu pai, um daqueles facínoras que me estuprou, mas eu procuro ao máximo protegê-la das ameaças desse mundo louco, aconselhando-a e doutrinando-a da melhor forma possível. Há algum tempo atrás eu soube de uma guerra que estourou naquela comunidade onde isso tudo me aconteceu, e também soube que numa ‘disputa de poder’, aquele tal de Joãoziho Paranga matou o seu próprio pai, o João Grandão, assumindo assim o controle de todo o tráfico daquele local. Mas também soube que o seu ‘reinado’ durou pouco, pois a facção rival que existia ali antes da dele retornou àquela localidade e matou de forma brutal Joãozinho e todos os seus comparsas, chegando até mesmo a espalharem seus corpos esquartejados e carbonizados por vários pontos daquela comunidade. E essa foi a minha história. Agora avante Whitney!.